Russian & Romanian to Portuguese book translation
Seres Que Outrora Foram Humanos
A rua principal dos arredores da cidade é constituída por duas filas de casebres de um só piso, colados uns aos outros, derruídos, com paredes tortas e janelas deformadas; mutilados pelo tempo, os telhados esburacados das habitações foram remendados com ripas aqui e ali; por baixo deles projectam-se vigas bafientas, sombreadas por sabugueiros com as suas folhas empoeiradas e por salgueiros retorcidos – a flora miserável dos subúrbios habitados pela pobreza. Os vidros das janelas, baços e esverdeados pelo tempo, fitam-se com olhares cobardes de vigaristas. Cortando a rua e arrastando-se até à montanha adjacente, estende-se o caminho sinuoso, esgueirando-se por entre os sulcos profundos, lavados pelas chuvas.
edição: Arbor Litterae
Autor: Máximo Gorki
Tradução do russo: Monica Cozacenco
isbn: 9789898292223 formato:13x20cmpvp: 12.00€
A Flor Pisada
A Flor Pisada /Chamava-se Iura
Tinha seis anos completos, já ia a caminho dos sete; e o mundo para ele era algo de imenso, vivo e encantadoramente desconhecido. Ele conhecia bem o céu, conhecia a sua cor diurna de um azul profundo, conhecia as nuvens brancas, cinzentas ou até douradas que passavam lentamente a flutuar: observava-as muitas vezes, deitado na relva ou no telhado. Mas não conhecia tão bem as estrelas, porque se deitava cedo; conhecia bem apenas uma delas, verde, brilhante e atenta, que surgia no céu pálido mesmo antes do sono chegar, e que, obviamente, parecia ser a única daquele tamanho em todo o céu. Mas conhecia melhor do que tudo a terra do jardim, da rua e do quintal, com toda a sua riqueza inesgotável de erva, de pedras, de poeira quente e aveludada, e daquela abundância e variedade de detritos extraordinários e misteriosos, nos quais as pessoas não reparavam alto da sua grande estatura.
Edição: Estrofes & Versos
Autor: Leonid Andréev
Tradução do russo: Monica Cozacenco
A Flor Pisada
Leonid Andrйev
Estrofes & Versos
traduзгo (do russo) de Monica Cozacenco
2009
92 pбgs.
€5
Contos
Duas histуrias sobre o conhecimento doloroso da infвncia e da morte.
Conhecido sobretudo como dramaturgo, Leonid Nicolaevitch Andrйev (1871-1919) foi tambйm um excelente contista e um autor central do expressionismo na literatura russa. Se Tchekov era um mestre da contenзгo e da subtileza, Andreev seguia caminhos mais tortuosos, reflectindo com arrebatado нmpeto narrativo os aspectos trбgicos da condiзгo humana, quase sempre descrita como um inferno sem escapatуria, que condena os protagonistas а misйria (fнsica ou moral) e ao desespero. Os dois contos incluнdos neste volume comprovam que a sua escrita era de um lirismo expansivo mas algo cru, como se a beleza tivesse que ter arestas afiadas, para magoar, para fazer sangue. "A Flor Pisada" й o relato de um episуdio traumбtico da infвncia de Iura, rapaz de seis anos que pressente o terramoto invisнvel que dilacera a ordem familiar, antes e durante uma festa com mъsicos e lanternas coloridas no jardim. Agindo por instinto, ele prefere fingir que as ondas sнsmicas do segredo descoberto por acaso (a infidelidade materna) nгo existiram e que a vida pode seguir o seu curso, apesar da intensa devastaзгo psicolуgica. O contraste entre o universo mental de Iura - prуximo das pequenas coisas que ficam rente а terra (a erva, as "lajes lisas e largas", uma pedra "aquecida pelo sol") - e o mundo gigantesco, misterioso, inacessнvel, opaco e ameaзador dos adultos, em que o pai parece ter dez metros e a mгe trкs, torna ainda mais pungente esta histуria sobre a perda da inocкncia. Se Iura sabe de menos, o Lбzaro do segundo conto sabe demais. Apуs trкs dias na sepultura, ele regressa do Outro Lado, ressuscitando para uma vida que fica, para seu infortъnio, inapelavelmente contaminada pela experiкncia da morte. Tal como Iura se mostra confuso diante da violкncia oculta dos adultos, Lбzaro й incapaz de lidar com o pasmo receoso de quem espera dele a revelaзгo de uma verdade iluminadora. O que os seus olhos transmitem a quem se atreve a enfrentб-los (e sгo muitos: de Aurйlio, escultor famoso, ao imperador Augusto) й um vislumbre do abismo das trevas eternas, do grande Vazio que tudo devora, e por isso ele nгo pode reaver o seu lugar entre os mortais. Mais do que salvб-lo, o nunca nomeado gesto de Cristo condenou-o a uma existкncia de resignada dissoluзгo, a ser um foco de peste niilista, uma sombra perdida no deserto, arrastando sem esperanзa o seu "contorno negro" em direcзгo ao "fundo vermelho" do crepъsculo (como as personagens secundбrias da tela "O Grito", de Edvard Munch). Josй Mбrio Silva
Leonid Andrйev
Estrofes & Versos
traduзгo (do russo) de Monica Cozacenco
2009
92 pбgs.
€5
Contos
Duas histуrias sobre o conhecimento doloroso da infвncia e da morte.
Conhecido sobretudo como dramaturgo, Leonid Nicolaevitch Andrйev (1871-1919) foi tambйm um excelente contista e um autor central do expressionismo na literatura russa. Se Tchekov era um mestre da contenзгo e da subtileza, Andreev seguia caminhos mais tortuosos, reflectindo com arrebatado нmpeto narrativo os aspectos trбgicos da condiзгo humana, quase sempre descrita como um inferno sem escapatуria, que condena os protagonistas а misйria (fнsica ou moral) e ao desespero. Os dois contos incluнdos neste volume comprovam que a sua escrita era de um lirismo expansivo mas algo cru, como se a beleza tivesse que ter arestas afiadas, para magoar, para fazer sangue. "A Flor Pisada" й o relato de um episуdio traumбtico da infвncia de Iura, rapaz de seis anos que pressente o terramoto invisнvel que dilacera a ordem familiar, antes e durante uma festa com mъsicos e lanternas coloridas no jardim. Agindo por instinto, ele prefere fingir que as ondas sнsmicas do segredo descoberto por acaso (a infidelidade materna) nгo existiram e que a vida pode seguir o seu curso, apesar da intensa devastaзгo psicolуgica. O contraste entre o universo mental de Iura - prуximo das pequenas coisas que ficam rente а terra (a erva, as "lajes lisas e largas", uma pedra "aquecida pelo sol") - e o mundo gigantesco, misterioso, inacessнvel, opaco e ameaзador dos adultos, em que o pai parece ter dez metros e a mгe trкs, torna ainda mais pungente esta histуria sobre a perda da inocкncia. Se Iura sabe de menos, o Lбzaro do segundo conto sabe demais. Apуs trкs dias na sepultura, ele regressa do Outro Lado, ressuscitando para uma vida que fica, para seu infortъnio, inapelavelmente contaminada pela experiкncia da morte. Tal como Iura se mostra confuso diante da violкncia oculta dos adultos, Lбzaro й incapaz de lidar com o pasmo receoso de quem espera dele a revelaзгo de uma verdade iluminadora. O que os seus olhos transmitem a quem se atreve a enfrentб-los (e sгo muitos: de Aurйlio, escultor famoso, ao imperador Augusto) й um vislumbre do abismo das trevas eternas, do grande Vazio que tudo devora, e por isso ele nгo pode reaver o seu lugar entre os mortais. Mais do que salvб-lo, o nunca nomeado gesto de Cristo condenou-o a uma existкncia de resignada dissoluзгo, a ser um foco de peste niilista, uma sombra perdida no deserto, arrastando sem esperanзa o seu "contorno negro" em direcзгo ao "fundo vermelho" do crepъsculo (como as personagens secundбrias da tela "O Grito", de Edvard Munch). Josй Mбrio Silva
O GÉNIO VAZIO - Mihai EMINESCU
Tasso na Escócia (fragmento)
Dumas afirma que o romance é tão antigo como a Humanidade. É possível. Constitui a metáfora da vida. Se olharmos para o reverso de uma moeda falsa, podemos ouvir a canção ociosa de um dia que não teve a pretensão de gerar no mundo maior agitação que qualquer outro e se revelarmos a poesia que nele jaz adormecida, temos o romance.
Numa pilha de livros antigos e poeirentos (tenho uma predilecção por antiguidades) encontrei um volume mais recente: Novelas com Seis Gravuras. Abri-o e deparei-me com a história de um rei da Escócia prestes a tornar-se preso da morte às mãos de um crânio humano embalsamado. Agora, tentem adivinhar quem é que o litógrafo escolheu para figurar como rei da Escócia nas suas gravuras? Tasso! A explicação é simples: economia. Procurei o retrato de Tasso com o expresso propósito de os comparar. Era ele, traço a traço. Que bizarras coincidências podem existir neste mundo, disse eu para comigo, sorrindo no meu sonho. Poderia uma história como aquela que eu estava a ler ter acontecido a Tasso?
Mas tinha-me esquecido de que tudo o que é impossível na realidade é possível na nossa mente, e que, ao fim e ao cabo, tudo o que vemos, ouvimos e pensamos não passa apenas de criações demasiado arbitrárias da nossa própria subjectividade e não de coisas reais. A vida não é mais do que um sonho.
Era uma noite triste. A chuva caía miúda nas ruas não pavimentadas de Bucareste, que serpenteavam, estreitas e lamacentas, por entre as casas pequenas e mal acabadas que constituem a maior parte da capital da Roménia. Quem se atrevesse a dar um passo em frente, dava por si em charcos de lama que o borrifavam com água pegajosa. Das tabernas e lojas, através das montras grandes e encardidas, filtrava-se uma luz baça, ainda mais enfraquecida pelas gotas de chuva que inundavam os vidros. De vez em quando, surgia uma janela com cortinas vermelhas, onde uma mulher exibia os seus encantos numa semi-escuridão… Aqui e ali, descortinava-se um romântico a passear, assobiando baixinho. Um bêbedo gritava enrouquecido sob as janelas da perdição e atrás do vidro a mulher pintada acendia um fósforo para mostrar a sua cara besuntada e o peito nu e mirrado – talvez o meio derradeiro de sufocar desejos sujos em almas embotadas e devastadas pela corrupção e pela embriaguez. O bêbedo entrava, a semi-escuridão tornava-se negrume e o crepúsculo contemplativo tornava-se uma meia-noite plúmbea ao pensar que tais criaturas poder-se-iam imaginar homem ou mulher. São assim três quartos do mundo, e o restante – só Deus sabe quão escassas são as criaturas dignas de serem consideradas humanas.
Pela porta aberta de uma taberna ouvi o chiar de cordas desafinadas, torturadas por um pobre garoto cigano, os seus dedos secos cerrados sobre um arco miserável; à sua volta pulavam energicamente uma mulher e um cigano alto e esfarrapado, os seus pés nus arrumados em botas largas e cheias de palha. Uma alegria grotesca e disforme desenhava-se nos rostos de ambos.
Ao lado havia um café. A chuva e o frio que tinham penetrado no meu corpo obrigaram-me a entrar. O cheiro de tabaco e o barulho constante dos jogadores de dominó produziram um efeito estranho sobre os meus sentidos, já de si confundidos pela chuva e pelo frio. O relógio, fiel intérprete do tempo antigo, soou doze vezes no seu idioma metálico para relembrar às pessoas, que não o escutavam, que a décima segunda hora da noite acabara de se escoar. Aqui e acolá, viam-se em redor das mesas grupos de jogadores com cabelos desgrenhados, segurando as cartas com uma mão trémula, estalando os dedos da outra antes de apostar, taciturnos, com olhos fixos, mordendo os lábios sem dizer uma palavra, e, de vez em quando, sorvendo ruidosamente o café ou a cerveja que tinham à sua frente… belo sinal de triunfo!
Um jovem debruçado sobre uma mesa de bilhar não parava de escrever a giz no tecido verde o nome «Ilma». Pensei que fosse um descendente de Arpad[1] e que tivesse ido buscar aos recessos da sua memória o nome de alguma doce namorada ou de algum ideal húngaro dos romances de Mauriciu Jokay. Não me preocupei mais com a figura daquele jovem, talvez desiludido com o amor, mas comecei a folhear alguns jornais estrangeiros, revistas literárias e artísticas, etc. (Os nossos não têm nada a dizer nesses domínios nem tão pouco revelam qualquer vontade de o fazer.)
O jovem aproximou-se de mim.
–?Depois de si, se faz favor – murmurou ele, fazendo uma vénia. Um sotaque romeno puro – não era húngaro.
–?Aqui tem – disse-lhe eu, oferecendo-lhe um jornal, surpreendido pelo interesse que ele despertou em mim assim que ergui os olhos.
[1]
Arpad (c. 850-907 d.C.), filho de Almos, é considerado o primeiro governante da Hungria, provável chefe das tribos magiares e o fundador da Casa de Arpad. (N. da T.)
edição: alfabeto
autor: Mihai Eminescu
tradução: do romeno, Monica Cozacenco
n.º pág.:167
isbn: 9789898475015
pvp: 14.00€
Publicada por Pó dos Livros em 1/20/2011
Dumas afirma que o romance é tão antigo como a Humanidade. É possível. Constitui a metáfora da vida. Se olharmos para o reverso de uma moeda falsa, podemos ouvir a canção ociosa de um dia que não teve a pretensão de gerar no mundo maior agitação que qualquer outro e se revelarmos a poesia que nele jaz adormecida, temos o romance.
Numa pilha de livros antigos e poeirentos (tenho uma predilecção por antiguidades) encontrei um volume mais recente: Novelas com Seis Gravuras. Abri-o e deparei-me com a história de um rei da Escócia prestes a tornar-se preso da morte às mãos de um crânio humano embalsamado. Agora, tentem adivinhar quem é que o litógrafo escolheu para figurar como rei da Escócia nas suas gravuras? Tasso! A explicação é simples: economia. Procurei o retrato de Tasso com o expresso propósito de os comparar. Era ele, traço a traço. Que bizarras coincidências podem existir neste mundo, disse eu para comigo, sorrindo no meu sonho. Poderia uma história como aquela que eu estava a ler ter acontecido a Tasso?
Mas tinha-me esquecido de que tudo o que é impossível na realidade é possível na nossa mente, e que, ao fim e ao cabo, tudo o que vemos, ouvimos e pensamos não passa apenas de criações demasiado arbitrárias da nossa própria subjectividade e não de coisas reais. A vida não é mais do que um sonho.
Era uma noite triste. A chuva caía miúda nas ruas não pavimentadas de Bucareste, que serpenteavam, estreitas e lamacentas, por entre as casas pequenas e mal acabadas que constituem a maior parte da capital da Roménia. Quem se atrevesse a dar um passo em frente, dava por si em charcos de lama que o borrifavam com água pegajosa. Das tabernas e lojas, através das montras grandes e encardidas, filtrava-se uma luz baça, ainda mais enfraquecida pelas gotas de chuva que inundavam os vidros. De vez em quando, surgia uma janela com cortinas vermelhas, onde uma mulher exibia os seus encantos numa semi-escuridão… Aqui e ali, descortinava-se um romântico a passear, assobiando baixinho. Um bêbedo gritava enrouquecido sob as janelas da perdição e atrás do vidro a mulher pintada acendia um fósforo para mostrar a sua cara besuntada e o peito nu e mirrado – talvez o meio derradeiro de sufocar desejos sujos em almas embotadas e devastadas pela corrupção e pela embriaguez. O bêbedo entrava, a semi-escuridão tornava-se negrume e o crepúsculo contemplativo tornava-se uma meia-noite plúmbea ao pensar que tais criaturas poder-se-iam imaginar homem ou mulher. São assim três quartos do mundo, e o restante – só Deus sabe quão escassas são as criaturas dignas de serem consideradas humanas.
Pela porta aberta de uma taberna ouvi o chiar de cordas desafinadas, torturadas por um pobre garoto cigano, os seus dedos secos cerrados sobre um arco miserável; à sua volta pulavam energicamente uma mulher e um cigano alto e esfarrapado, os seus pés nus arrumados em botas largas e cheias de palha. Uma alegria grotesca e disforme desenhava-se nos rostos de ambos.
Ao lado havia um café. A chuva e o frio que tinham penetrado no meu corpo obrigaram-me a entrar. O cheiro de tabaco e o barulho constante dos jogadores de dominó produziram um efeito estranho sobre os meus sentidos, já de si confundidos pela chuva e pelo frio. O relógio, fiel intérprete do tempo antigo, soou doze vezes no seu idioma metálico para relembrar às pessoas, que não o escutavam, que a décima segunda hora da noite acabara de se escoar. Aqui e acolá, viam-se em redor das mesas grupos de jogadores com cabelos desgrenhados, segurando as cartas com uma mão trémula, estalando os dedos da outra antes de apostar, taciturnos, com olhos fixos, mordendo os lábios sem dizer uma palavra, e, de vez em quando, sorvendo ruidosamente o café ou a cerveja que tinham à sua frente… belo sinal de triunfo!
Um jovem debruçado sobre uma mesa de bilhar não parava de escrever a giz no tecido verde o nome «Ilma». Pensei que fosse um descendente de Arpad[1] e que tivesse ido buscar aos recessos da sua memória o nome de alguma doce namorada ou de algum ideal húngaro dos romances de Mauriciu Jokay. Não me preocupei mais com a figura daquele jovem, talvez desiludido com o amor, mas comecei a folhear alguns jornais estrangeiros, revistas literárias e artísticas, etc. (Os nossos não têm nada a dizer nesses domínios nem tão pouco revelam qualquer vontade de o fazer.)
O jovem aproximou-se de mim.
–?Depois de si, se faz favor – murmurou ele, fazendo uma vénia. Um sotaque romeno puro – não era húngaro.
–?Aqui tem – disse-lhe eu, oferecendo-lhe um jornal, surpreendido pelo interesse que ele despertou em mim assim que ergui os olhos.
[1]
Arpad (c. 850-907 d.C.), filho de Almos, é considerado o primeiro governante da Hungria, provável chefe das tribos magiares e o fundador da Casa de Arpad. (N. da T.)
edição: alfabeto
autor: Mihai Eminescu
tradução: do romeno, Monica Cozacenco
n.º pág.:167
isbn: 9789898475015
pvp: 14.00€
Publicada por Pó dos Livros em 1/20/2011
A DAMA DE ESPADAS - Aleksandr Sergeyevich Pushkin
Aleksandr
Sergeyevich Pushkin, nasceu em Moscovo, na Rússia em 1799. Escritor da
era Romântica, considerado por muitos como o maior poeta russo, fundou a
moderna literatura russa.
Publicou o seu primeiro poema aos 15 anos. Gradualmente comprometido com a reforma social foi-se assumindo como o porta-voz dos literários radicais. Em 1820 entrou em choque com o governo e foi exilado para Sul do país. Sobre forte vigilância da censura e proibido de viajar e de publicar, escrever a sua peça mais famosa, Boris Godunov, publicada apenas uns anos depois. Em 1837, afundado em dívidas e com os rumores de um caso da sua mulher, Natalya Goncharova, com George D’anthés, desafia este para um duelo. Pushkin é ferido com gravidade e viria a morrer dois dias depois. Em 1937 a cidade de Tsarskoe Selo altera o seu nome para Pushkin, em sua honra.
edição: Estrofe & Versos
título: A Dama de Espadas
autor; Aleksandr S. Pushkin
tradução: do russo por Mónica Cozacenco
formato: 10x15cm
n.pág.: 65
isbn: 9789898292384
pvp: 5.00€
Publicada por Pó dos Livros em 10/14/2010
Publicou o seu primeiro poema aos 15 anos. Gradualmente comprometido com a reforma social foi-se assumindo como o porta-voz dos literários radicais. Em 1820 entrou em choque com o governo e foi exilado para Sul do país. Sobre forte vigilância da censura e proibido de viajar e de publicar, escrever a sua peça mais famosa, Boris Godunov, publicada apenas uns anos depois. Em 1837, afundado em dívidas e com os rumores de um caso da sua mulher, Natalya Goncharova, com George D’anthés, desafia este para um duelo. Pushkin é ferido com gravidade e viria a morrer dois dias depois. Em 1937 a cidade de Tsarskoe Selo altera o seu nome para Pushkin, em sua honra.
edição: Estrofe & Versos
título: A Dama de Espadas
autor; Aleksandr S. Pushkin
tradução: do russo por Mónica Cozacenco
formato: 10x15cm
n.pág.: 65
isbn: 9789898292384
pvp: 5.00€
Publicada por Pó dos Livros em 10/14/2010